Angustia-me viver os dias
no abandono desta tua indiferença e
na ausência aproximada de tua presença...
Então, num repente vindo não sei de onde
solto a voz e deixo-a sair aos gritos
sem pensar em nada mais
do que na dor deste horrível silêncio..
E sem me dar conta,
os demônios que me habitam vou expulsando,
e com a minha língua, afiada igual navalha,
vou cortando num agudo tom
o coração de quem mais eu amo...
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
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4 comentários:
Olá!Boa noite, Suzana!
... a curva que a língua faz quando aquela palavra foi dita , afiada feito navalha, deixa até o silêncio com ruídos...importante, que num primeiro momento, depois, haja uma tentativa de um diálogo + ameno.
Agradeço pelo carinho,obrigado,bela semana, beijos!
Olá Suzana,
Interessante que é assim mesmo que acontece com um coração saturado. Num repente, explode e fere.
Nada mais triste que uma ausência presente.
Dia excelente e bela semana.
Beijo.
OI SUZANA!
UMA LÍNGUA, QUE CORTA COM PALAVRAS QUAL NAVALHA, MAS, SÓ QUERIA PRONUNCIAR PALAVRAS DE AMOR...
MUITO LINDO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Bom dia Suzana, grato pela sua presença.. tua poesia tem muita verdade, e posso dizer que o que mantém a gente sadio é justamente não engolir sapos.. poder gritar, jogar tudo pra fora nos liberta..até o diabinho que esta dentro de nós.. está lá para equilibrar-se . afinal todos temos positivo e negativo dentro de nós.. beijos e um excelente dia até sempre
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